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Mensagem por A Narradora Sex Jan 31, 2014 11:00 am



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Última edição por A Narradora em Sáb Fev 01, 2014 2:37 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por A Narradora Sex Jan 31, 2014 11:11 am



Tiberius Blackthorn


Rei da Corte Unseelie Avatar: Tom Hiddleston - Status: Livre
Mas toda história fala sobre poder, sangue, ignorar limites. Honrar a família. Guerras, morte e ter sangue nas mãos. Tiberius faz jus à tudo o que dizem, a todo o lado macabro de cada história de terror. Na chapeuzinho vermelho ele era o Lobo Mal. Branca de Neve lá estava ele como madrasta. Tinker Bell? James Hook. Basta saber procurar que sempre o encontrará.

Ele é o próprio demônio, na verdade há quem diga que o próprio diabo expulsou Tiberius do inferno. E tudo isso começou quando ele nasceu...Sim, um pequeno bebê de grandes olhos verdes e cabelos negros, quando tirado da mãe as fadas já sabiam que aquele bebê mudaria tudo. Mudaria suas vidas. Seus pensamentos e seus corações e aquilo não era apenas bajulação para com o primogênito do rei e da rainha das coortes...Não, aquilo era a verdade, a mais pura delas.

Seus desejos eram concedidos. Tiberius sempre tinha tudo o que queria em um estalar de dos. Tiberius cresceu aprendendo tudo, ignorando o que não achava necessário e absorvendo sobre as artes da manipulação. Algumas pessoas diziam que mudaria com a vinda de Octaviana, pobres inocentes, estavam muito enganados. Para falar a verdade tudo isso só piorou com o nascimento da loira. Sem pedir tinha a atenção total dos pais, pedindo, tinha o poder absoluto do reino.

Tiberius era um garoto de gênio difícil. Difícil até demais. E quando os pais faleceram tudo piorou. O reino era dele, os servos eram dele. A irmã estava longe e ele tinha duas cortes a sua disposição. Isso durou muito tempo, até os quatorze quando passeando por um campo humano Tiberius a viu: Sienna. Bela como a lua. Ele a queria. Queria ela em sua prateleira. Queria que ela fosse sua mulher. Não importaria se ela queria ele. Ele a queria. E Tiberius nunca recebe não.

Controlador, obsessivo e possessivo. Tiberius disse que a queria, ordenou que fizessem de tudo para ela lhe pertencer. E lá foram seus servos com uma mala de ouro atrás dos Morton. Compraram a garotinha de também quatorze anos e levaram-na para Tiberius. Uma Sienna chorosa, um Tiberius vitorioso, assim ocorreu o casamento semanas após a chegada da garota na corte. Tiberius até tentou cortejar a morena, mas ele nunca tinha feito aquilo e seus pais não era muito amorosos um com o outro, então Tiberius demonstrou afeto da única maneira que conhecia: Batendo e maltratando Sienna, a controlando, e eventualmente consumando o "amor" dos dois de forma violenta e possessiva. Não tardou para que a gravidez de Sienna fosse descoberta, o que fez Tiberius se afastar da garota por uns tempos, porém assim que a bebê prematura nasceu Tiberius voltou a atacar Sienna.

Primeiro lhe tirou a pequena Angeline com dias de vida, depois entrou em uma nova era de possessão e espancamento. E a segunda gravidez da esposa chegou para lhe atormentar uma vez mais, e desta vez Tiberius foi mais sanguinário do que nunca. Bastou Henry apontar a cabeça para o mundo, que o próprio Tiberius lhe cortou o cordão umbilical e matou o bebê com as próprias mãos e aos olhos de Sienna em um explícito sinal de: chega de filhos. Mas isso era uma coisa que ele não poderia controlar, Donatella e Isabelle vieram para lhe provar isso.

Tiberius surtou. Como poderia cuidar de duas garotas como aquelas? Assim que tocou em Isabelle soube que aquela garota lhe traria problemas se ficasse ali então fez o mais sensato. Entregou a pequena de olhos azuis para um servo e disse a Sienna que ela havia morrido. Para mostrar misericórdia para a esposa Tiberius deixou que Donatella vivesse. Mas Sienna continuava a se debater na cama quando ele se deitava com ela. E aquilo era algo que ele não podia deixar passar. Como ela podia ser tão ingrata?

Ele então começou a presenteá-la diariamente. Uma surra após a outra. Pobre Tiberius, nunca lhe disseram que uma vez até a mais submissa das mulheres se cansa. Sienna se cansou, jogou tudo para o alto e se foi. Sozinha, não tendo a permissão de levar a única filha que lhe restava. Foi aí que todo o ódio se materializou. Se ela não seria dele, não precisaria mais viver.

Tiberius decidiu que todos os vampiros deveriam ser dizimados, fez a primeira guerra que resultou em uma contenção. Mas a segunda guerra? Ah essa daria certo. Com Donatella a seu lado e logo Isabelle, ele teria Sienna por bem ou por mal...E se ainda sim ela se recusasse, não haveria mais ninguém para chorar por ela. Nem mesmo o próprio sangue dela.


Última edição por A Narradora em Dom Set 13, 2015 8:28 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por A Narradora Dom Set 13, 2015 8:13 pm



Octaviana Blackthorn


Rainha da Corte Seelie Avatar: Amber Heard - Status: Livre
É difícil não ser a personagem principal nem mesmo de sua própria história, mas Octaviana está acostumada. Afinal ela nunca teve o foco realmente nela, nem mesmo no dia de seu nascimento. Filha dos reis das fadas, Octaviana não foi bem planejada como seu irmão, Tiberius, na verdade ela foi um total acidente que deixou os pais desesperados, porém a mãe não se permitiria matar um bebê e por isso escolheu levar a gravidez adiante — às vezes, deitada em sua cama Octaviana deseja que ela não tivesse — porém o pequeno Tiberius não levou nada bem a noticia que teria uma irmã e que poderia perder o posto. Seus pais não deixariam que isso acontecesse e não deixaram. Todas as atenções eram voltadas ao garoto até mesmo depois do nascimento da pequena Octa, que foi criada basicamente pelas servas, os pais sempre lhe dando presentes e mais presentes para compensar o fato de que nunca a amariam. Todos confundiam Tiberius com um filho único, mas na verdade a pequena Octavia sempre esteve lá, apagada, sem brilho próprio, mas sempre esteve lá. Esperando. Você pode achar crueldade, mas seus pais nunca imaginaram ter uma segunda criança, uma segunda criança significava dividir novamente as coortes, significava perder poder.

Octaviana tinha apenas seis anos - medidos em tempo de fadas - quando os pais vieram a falecer, porém a garota não chorou, na verdade nem ao menos triste ficou, para ela eram apenas duas pessoas que por algum motivo moravam em seu castelo. Ao voltar para casa a garotinha soube que teria que ser rainha, se morar na coorte unseelie era ruim, ser uma rainha de seis anos na coorte seelie era o inferno, e acredite nada de bom sai de uma criança de seis anos que conhece o inferno. Os primeiros problemas começaram a aparecer dois messes depois da morte dos pais, Octaviana e uma amiguinha estavam no quarto brincando de boneca quando a pequena rainha não gostou do que a amiga disse e então simplesmente partiu para cima da garota com uma tesoura enfiando a mesma na garganta da loira. Quando o sangue espirrou a fada seelie não se assustou apenas voltou a brincar. Os servos encontram a garota toda coberta de sangue penteando os cabelos da barbie e é claro que desesperados chamaram o tutor, Willam que por sua vez se manteve tão calmo quanto Octaviana e cuidou de tudo. William não tinha tempo para disciplinar a agressiva Octaviana, então simplesmente a mandou para um internato só para garotas nos Estados Unidos. Você pode achar estranho uma garotinha de seis anos ser chutada para fora do próprio reno sem nem ao menos pestanejar, mas a verdade é que estando ou não ali não faria diferença para ninguém. Era só Octavia.

Então a garota se tornou uma criança sozinha, porém querida, tudo que ela sofrera virou bondade. Logo todos no colégio começaram a mimar Octavia, um mimo que ela nunca tivera dos pais ou dos avós, então é claro que foi fácil para Octaviana se tornar uma princesinha mimada que tinha tudo desde que tirasse notas boas. Octavia só ia para o reino nos feriados, nem mesmo nas férias a garota ficava na coorte e cada vez que alguma coisa precisava do aval da rainha os tutores decidiam, afinal não era como se ela pudesse fazer algo contra as decisões do irmão...Não, ela era apenas a rainha da coorte seelie ela nunca poderia ir contra as decisões de Tiberius. Mas isso mudou quando a mesma fez dezesseis anos. Octaviana foi obrigada a voltar para a coorte, já era tempo dela ser uma rainha de verdade, se casar, ter herdeiros, reinar sobre todas as fadas seelies...Ou pelo menos fingir que fazia isso enquanto Tiberius dominava tudo.

A garota voltou à coorte como instruída e começou seu plano contra o irmão. Voltar a coorte só fez com que ela voltasse a ser agressiva e imprevisível. A garota se casou, teve três crianças, Eren, o herdeiro do reino que fazia parte do plano da mãe para a vingança desde que nascera. E é claro as gêmeas Drusilla e Titania, que foram a grande alegria da coorte, isso até traírem as fadas na primeira guerra trazendo a ira do tio. O marido de Octaviana foi morto por Tiberius assim quer as gêmeas nasceram para evitar que a coorte seelie tivesse mais herdeiros que o suficiente. Octaviana sempre quis suas pequenas de volta, mas Tiberius não permitiria que isso acontecesse, nunca. Mais um motivo para Octavia querer ele fora do caminho. A guerra contra os vampiros sempre foi uma boa distração para Tiberius e com ele distraído Octaviana pode convencê-lo a casar Donatella com seu filho, Eren. Coisa que traria o poder para a mão da coorte Seelie ou é isso que Octaviana espera.


Última edição por A Narradora em Dom Set 13, 2015 8:22 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por A Narradora Dom Set 13, 2015 8:19 pm



Sienna Morton


Líder do Clã Morton Avatar: Natalie Portman - Status: Ocupada
Um amor impossível, uma dor profunda e a loucura oculta que toma a conta de alguém vagarosamente. Esses fatores trazem uma atitude desesperada, um erro grave que só é notado quando o calor do momento passa. E então, eles pesam. Pesam como carregar o mundo em suas costas e consciência, eles matam lentamente. A linha desta trágica história segue com duas famílias: Morton e Blackthorn. Inimigos ligados por um elo de amor. A vida eterna de um trouxe a morte de outro. Culpados por amar? Isso é você quem vai julgar.

A história que contarei a vocês começa com Haroldo Baltazar Bracceschi Morton e Lucresia Marie Belchior Morton, um casal típico dos anos 500. Recém-casados e de boa família, perfeitos perante a sociedade, com um amor que queimava quem se colocasse entre eles. Mas pessoas perfeitas não existem. Sangue manchava suas mãos, poder corria em suas veias. Eles sempre queriam mais, e ninguém lhes contou que quanto mais se almeja mais se perde. O casal teve o primogênito ainda nos anos de luz, assim como a segunda filha, ainda antes da primeira grande guerra, mas então veio a terceira. Pobre Sienna, não teve tanta sorte quanto os irmãos mais velhos, mas teve mais sorte que o irmão mais novo. Com um choro estridente a garotinha veio ao mundo, sem a calma típica dos Morton’s. Os pais culpavam a garotinha pela grande guerra, afinal, os eventos ocorreram na mesma época. Mas o que a vida de um bebê teria com isso?

A primeira guerra pegou todos de surpresa, a corte Seelie havia enlouquecido, queriam erradicar todas as outras espécies, mas foram parados pela razão da corte Unseelie. Desesperados por um acordo que trouxesse a paz entre as raças, os Morton's correram para os braços dos Blackthorn's com uma promessa: A primogênita iria casar-se com o primogênito da corte. O problema é que ninguém lhes contou que não podem mandar em uma Morton. Ao completar seus tão sonhados dezoito anos, Calliope fugiu, correu como se sua vida dependesse disso e não olhou para trás. Não se importou com o que aconteceria com o acordo, com a irmã dois anos mais nova ou com o irmão caçula. Apenas juntou suas coisas em uma pequena mala, enchendo outra com dinheiro e correu, por muito tempo.
Os Blackthorn surtaram quando descobriram isso. Viram o ato da garota como traição, e quase desfizeram o acordo. Quase. Mas lá estava Sienna, com um sorriso no rosto e a língua afiada. Vestida de branco entrando na igreja, onde Tiberius a esperava no altar. Lucresia até tentou proteger a filha, tentou fazê-la desistir e juntas pensarem em uma alternativa melhor, para que a garota conhecesse o amor. Mas Sienna tinha a resposta na ponta da língua: pessoas como nós são desprivilegiadas de amar. E foi com esse pensamento que disse sim, que entrelaçou os dedos aos de Tiberius para erguerem as mãos unidas, para trazerem a esperança e a paz.

Consumaram o casamento como qualquer um. Gritos e gemidos. Suor, lençóis e corpos emaranhados. Muito contato, nenhum sentimento. Consumaram porque precisavam, porque fazia parte de seus deveres. Mas as coisas mudaram em poucos meses, quando a notícia do primeiro herdeiro foi anunciada. Tiberius ficou feliz, de fato mais próximo. Primeiro viraram amigos, e então um casal de verdade. Eles encontraram o amor, por mais que não acreditassem nisso. E então Belladonna veio ao mundo, trazendo a união familiar.
Mas com o amor veio o ciúmes. Os olhares que Sienna recebia incomodavam Tiberius, tanto quando a gentileza que a garota carregava consigo. E em uma das noites em que o álcool tomou conta do Blackthorn, quem pagou os pecados foi a esposa. As paredes do quarto não foram as únicas que ouviram Nana implorar para que o marido não a batesse mais, e os criados não foram os únicos a verem cada um dos hematomas nas semanas que se seguiram. Sempre que uma mancha roxa estava sumindo, uma nova aparecia, e a violência estava se tornando rotina no castelo da corte. Todos fingiam não saber o que acontecia, fingiam que o casal era perfeito e estava feliz. Isso até Sienna engravidar novamente.

A notícia da vinda de gêmeas tirou Tiberius dos eixos. Diferente da primeira gravidez de Nana, ele se afastou totalmente. Não trocou uma única palavra até a noite em que o silêncio do castelo foi quebrado por dois choros estridentes. Donatella e Isabelle haviam nascido. Ou melhor, Donatella havia. Tiberius soube apenas pelo primeiro olhar que Isabelle lhe traria problemas, e sem precisar disso, anunciou que a filha nasceu morta e mandou que os empregados sumissem com o pequeno bebê. Sienna ficou inconformada, e foi nesse momento que pensou unicamente em sua ovelha perdida, largando o restante para trás. Com raiva das crias. Desacreditada no amor. E cansada da dor. Foi assim que Nana se inspirou na história da mãe e se jogou da torre mais alta do castelo. Para ela as estrelas não existiam mais. Só que não foi bem assim. Aquele um por cento de chance de não fechar os olhos para sempre a encontraram. Dedos gelados que correram por seu corpo, dentes afiados em sua garganta e uma dor agonizante por três dias. A eternidade lhe alcançou, e quando ela despertou, Belladonna estava entre os Morton’s.

Joseph contou que havia a encontrado à beira da morte, e que havia conseguido salvá-la e junto levar Belladonna. Na verdade o que Joseph mais fez foi lhe contar as coisas. Contou para Sienna tudo sobre os vampiros de sua família, afinal Calliope estava ali com sua filha Angeline. E Donatella. Oh não. É verídico que no início Nana pensou ser Dona, mas ela era diferente. Ela era sua pequena ovelha perdida, La Bela Isabelle. Claro que Sienna ficou feliz, não que fosse capaz de imaginar que Tiberius mataria uma filha, ele apenas a mandou para longe. Ele nunca teria coragem de a matar. E por mais que seu desejo fosse odiar Tiberius, ela não conseguia. O amor que sentia por ele era como uma tatuagem feita em um lugar escondido: você não está disposta a apaga-la, mas também não quer que ninguém saiba da sua existência.

No entanto a segunda grande guerra bate à porta. E se a confissão da tatuagem acabar com tudo, estaria Sienna disposta a dizer o que tem tatuado em seu peito?
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Mensagem por A Narradora Dom Set 13, 2015 8:20 pm



Isabelle Morton


Membro do Clã Morton Avatar: Kaya Scodelario - Status: Ocupada
Mentir é a maior diversão que uma garota pode conseguir sem tirar as roupas. Então porque não viver uma mentira? Porque não se divertir à custa de uma realidade inventada? Afinal, o que é a mentira? A distorçam da verdade. O que é a mentira para cada um? Uma coisa difícil de dizer, porém necessária. O que é a mentira para Isabelle? Apenas sua vida. Todos mentem, manipulam e enganam uns aos outros. Mas às vezes falam a verdade. E não é porque Isabelle não viu acontecer, que significa ser mentira. A mentira vive aliada ao segredo, que todos escondem, não importando seu tamanho ou intensidade. Mas quando as mentiras caem e os segredos são revelados, tudo o que sempre acreditou ser verdade se desfaz. Então minta. Minta todas as vezes que quiser diversão... E um pouco mais.

As pessoas sempre pedem lealdade e clamam por sinceridade. Mas quem quer isso, nunca consegue ser assim. São verdadeiros hipócritas, assim como Carmélia e Edgar Walsen. Eles foram presenteados com a pequena Isabelle quando essa ainda tinha poucos dias de vida, e na soleira da porta de casa, prometeram um ao outro nunca contarem a verdade para ela.  Pode parecer crueldade, vaidade ou até mesmo negligencia. Mas para os Walsen's Isabelle era um presente de Deus e se Ele quisesse que ela soubesse sobre seus pais Ele teria a deixado com eles.

O casal Walsen era dono de muitas ovelhas e de muitos escravos. Vindos do Egito, a família era pequena, porém rica e um herdeiro ou uma herdeira era tudo que mais queriam, infelizmente o senhor Walsen não podia ter filhos. A vinda da pequena Isabelle foi um sinal divino no pensamento dos dois e é claro que logo trataram para que todos pensassem que ela era deles. Sua herdeira, de sua linhagem. Não que a aparência da garota ajudasse. afinal Isabelle era tão clara quanto a neve, e com enormes olhos azuis. Muito diferente dos Walsen's. Mas ninguém tinha coragem o suficiente para contestar isso. Todos sorriam durante os jantares em eventos da vizinhança. Todos fingiam acreditar que ela viera do ventre de Carmélia. Todos mentiam para ela, ou ao menos ajudavam na mentira.

A verdade dói e ninguém queria machucar a garotinha dos olhos azuis... Ela era tão bela, tão inocente... E logo ela foi de pequena Isabelle para Bela Isabelle. Tudo em sua vida ia mudando, algumas coisa para o bem outras para o mal. Quando a garota completou quinze anos teve seu primeiro contato com as fadas... A corte Seelie. Um grupo de fadas adentrou a casa em seus cavalos brancos e suas armaduras de pele...Oh, pobre Isabelle, ficou tão encantada com as imagens que nem ao menos percebeu que elas não estavam ali para levá-la a um mundo de fantasia. Elas foram as primeira a dizer a verdade para a pequena Blackthorn, pequena Morton. Ou elas foram as primeira a obrigar alguém a dizer isso. As fadas obrigaram Edgar e Carmélia a dizer tudo, dizer tudo enquanto encaravam a filha amarrada e a pequena adaga lhes perfurava as costelas, braços, pernas, qualquer ponto que cortado não os levasse a morte até confessarem tudo.

Isabelle ficou perplexa, como poderia ser uma fada? Como poderia ter sido abandonada pelos pais? Ela não era boa o bastante? Então Edgar e Carmélia foram mortos em sua frente e pobre Isabelle gritou tanto para que as fadas parassem...Ela deveria saber que não podia mandar nas Seelie's, que não era a princesa delas. Mas ela não sabia, como poderia saber? Era tudo tão novo. Isabelle surtou após isso, começou a se meter com os escravos, indo a locais que só os bandidos da época frequentava, ela estava sozinha no mundo...Sabe o que acontece com garotinhas sozinhas no mundo? Isso mesmo. A pobre Isabelle não teve forças para lutar contra o grupo de homens que lhe violentou e a deixou para morrer. Ela teria morrido, teria sangrado e morrido se Sienna não tivesse aparecido para lhe salvar, para lhe acolher...Para lhe levar para casa como uma mãe deveria fazer.

Isabelle passou por toda a angústia e dor da transformação calada. Resistiu de forma que surpreendeu até mesmo Sienna. E quando acordou foi bombardeada com mais informações. Sienna, diferente dos Walsen, lhe disse tudo sem que Belle precisasse peguntar. Lhe contou sobre Tiberius, sobre o passado que teve com ele e sobre Angeline, uma irmã mais velha e bastarda. Isabelle surtou ainda mais. Era como ver o quadro de sua vida escorrer, perder cor, e ficar em branco. Sequer sabia quem era ela mesma. E foi por isso que fugiu, correu até os confins do mundo e em uma das esquinas que virou, encontrou aquele grupo de homens.

É claro que ela os matou. Um por um. Sangue sendo derramado por todo canto, mas nunca tomado...Ah não, ela não beberia o sangue imundo daqueles cretinos. Nunca sujaria suas veias com eles. Toda vez que encontrava alguém, toda vez que via uma família se lembrava de como tinha sido rejeitada pelo pai. De como tudo aquilo era culpa dele. De como Tiberius havia acabado com sua vida de todas as maneiras que era possível.

Ira, raiva, ódio e outros sinonimos desse terrível sentimento. Era isso o que tinha dentro de Isabelle. Claro que depois de ter a vida acabada pelo pai, de culpá-lo pelo nascimento e pela atual situação, Belle voltou como um cão arrependido para a casa. Ou ao menos foi o que Sienna imaginou. Mas a verdade é que nunca se sabe o que uma pessoa perturbada pode fazer, pensar ou sentir. A verdade é que ninguém a conhecia, mas ela os conhecia melhor que ninguém. E agora era sua vez de ser hipócrita. Sua vez de dizer mentiras e principalmente esconder segredos. Afinal das contas, isso etá em seu sangue.
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Mensagem por A Narradora Dom Set 13, 2015 8:22 pm



Donatella Morton


Membro do Clã Morton Avatar: Kaya Scodelario - Status: Ocupada
"Doces sonhos são feitos disso. Quem sou eu para discordar? Você será minha marionete Donatella, e isso não pode ser mudado. Eu sou o seu destino, então se erga e junte-se a mim." As palavras do pai sempre preencheram a cabeça de Dona enquanto ela crescia, enquanto ela se desvinculava das mãos protetoras do progenitor e se lançava ao mundo como toda garota deveria fazer, ou até onde toda garota era permitida na época. Um pai livre. Uma filha com liberdade privada. Uma mãe aprisionada. Esses eram os Morton. Uma família como todas as outras dos anos 500, uma família que vivia de aparências. Um homem que erguia a mão para a esposa, uma mulher que abaixava a cabeça para o marido. Uma criança que ria enquanto corria pelo jardim. Seja bem vindo a vida de Donatella Blackthorn Morton, uma herdeira das fadas com presas e um sorriso maldoso, uma garota pronta para distorcer a verdade até o último se isso lhe livrar da ira da corte, uma garota disposta a entregar a família simplesmente por aprovação do pai. Por favor, não julgue a pequena Dona sem ao menos conhecer sua história...

A Inglaterra já foi palco de vários conflitos, desde pequenas até grandes guerras. Mas um sábio Inglês já dizia: Se está passando pelo inferno, continue a andar. Donatella nasceu no inferno, em uma família aonde garotas são criadas para serem lideres e garotos pare serem nada mais que soldados. Mas Dona não nasceu para ser rainha, talvez rainha do desastre girando como uma bailarina fora do eixo. Os pequenos pés corriam desordenados pelo castelo vendo o tempo passar, a guerra explodir, a mãe a negar. Donatella era uma criança quando a grande guerra abateu a Inglaterra, quando os garotos Morton's eram mandados orgulhosamente para os campos de batalhas, e as garotas ficavam em casa. Esperando, chorando e rezando. Parecia tudo que elas podiam fazer...Até a praga vampírica chegar às veias dos Morton's

O vírus foi abatendo um após o outros. Desde os que viviam juntos, aos que já tinham sido vendidos para gerar dinheiro à família. Pois era sempre isso o necessário: dinheiro, e poder. Primeiro Sienna, depois as tias, e então a segunda geração. E com a filha única não seria diferente. Sienna foi quem transformou Donatella. Queria apenas o melhor para a filha. Queria lhe ensinar tudo o que sabia, para que outrora a biológica soubesse reinar. Entretanto, como diziam os antigos: Querer não é poder. O sangue de fada que corria em suas veias entrou em choque com o vírus e ao se transformar, Dona enlouqueceu. A mente insana de Donatella não a ajudava a compreender e muito menos à se controlar. A única coisa que Donatella conseguia era se libertar, cada vez mais, ao prazer e ao vício. à morte e a dor. Ao instinto.

Vilas inteiras dizimadas aos dentes de Donatella, milhares de vidas caindo aos seus pés pelo sangue. Crianças, adultos...Grávidas, não importava, ela era mais forte, mais rápida...E ela os queria. O sangue se tornou um viciou e Donatella percebeu que não era como os Morton's, por isso fugiu de casa, um ponto final nas broncas e nas prisões domesticas. A vida era dela, finalmente. Mas os vícios a venciam...Até que a corte Unseelie a recebeu de braços abertos, com uma promessa, o trono seria dela. Ela era filha de Tiberius no fim das contas. Uma guerra estava se aproximando e Tiberius prometeu que poderia controlar a loucura da filha, ele podia a ajudar com aquele problema de sangue...Isso se ela fizesse uma coisa por ele. Voltar para o castelo Morton e o ajudar em seu plano de destruir com o clã de dentro para fora. Dona aceitou de bom grado e séculos se passaram para os familiares, para Dona haviam sido apenas anos dentro da corte. Mas lá fora o mundo estava diferente. Dona também estava. E era hora de dominar o mundo. De dominar o clã. Era hora de pegar a coroa que lhe fora prometido. Afinal doces sonhos são feitos disso e quem era ela para discordar?

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