[FP] Sienna Morton

por **Sienna B. Morton** Sex Out 10, 2014 9:06 pm

Nana

Sienna Bracceschi Morton

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Natalie Portman

Vampira

Um amor impossível, uma dor profunda e a loucura oculta que toma a conta de alguém vagarosamente. Esses fatores trazem uma atitude desesperada, um erro grave que só é notado quando o calor do momento passa. E então, eles pesam. Pesam como carregar o mundo em suas costas e consciência, eles matam lentamente. A linha desta trágica história segue com duas famílias: Morton e Blackthorn. Inimigos ligados por um elo de amor. A vida eterna de um trouxe a morte de outro. Culpados por amar? Isso é você quem vai julgar.

A história que contarei à vocês começa com Haroldo Baltazar Bracceschi Morton e Lucresia Marie Belchior Morton, um casal típico dos anos 500. Recém casados e de boa família, mas que com os vícios em jogatina do homem, foram à falência em questão de poucos anos. Tiveram uma filha ainda nos anos de luz, mas então veio a segunda. Pobre Victória, não teve tanta sorte quanto a irmã mais velha. Com um choro estridente a garotinha veio ao mundo, sem a calma típica dos Convenant. A garotinha nasceu quando o casal mais sofria de crises, que não eram apenas financeiras. A solução mais fácil que Haroldo encontrou foi levar uma criança, tão linda quanto Victória, para a mesa de apostas. Ela tinha apenas seis meses quando se desvinculou da família sendo perdida pelo pai no poker. Lucresia ficou inconformada, e foi nesse momento que deixou para trás Haroldo com uma filha de quase três anos, se enforcando na janela do quarto. A dor de viver sem uma das crias seria maior do que perder a vida. Haroldo providenciou no mesmo instante de tomar Victória de novo para si, e com muito custo conseguiu; mas ninguém lhe contou que isso não traria a esposa de volta.

Victória cresceu correndo pelos corredores e jardins do castelo com a irmã até a mais velha completar quatorze anos e se casar. Vic que ainda brincava com as bonecas, passou a conversar com seus amigos imaginários, até alcançar os seus quatorze e viver o pesadelo de ser vendida outra vez. O pai estava quase falido, a filha havia virado mulher e todos os problemas foram resolvidos. Henry era seu nome, comprou-a por um valor que ajudaria Haroldo a viver em luxo até a morte. O príncipe Henry era quatro anos mais velho que a garota. Enquanto Victória queria brincar com bonecas, ele a queria na cama. E como a garota Convenant foi ensinada a sempre abaixar a cabeça, ela cedia ao marido. Lágrimas lhe cobriam os olhos enquanto o suor do marido escorria da testa dele para o corpo dela. Sofrimento e dor sem fim. Mas apenas durante as noites, durante os dias ela era livre. Victória passou anos ficando na biblioteca durante essas horas, até que com vinte ganhou a liberdade de se afastar dos portões da mansão quando não servia o marido. Ah se ele soubesse o que aquilo desencadearia.

Passeios pelo jardim, mais fundo para a clareira, e então Victória conheceu novas pessoas. Um homem que queria lhe dar o valor que ela realmente tinha, ou que ele pensava que ela tinha. Resardyn era diferente de todos os que ela conhecia. E digo no sentido literal da palavra. Ele era perfeito os olhos da imperfeita, e além de lhe propor a salvação estava lhe oferecendo a eternidade. Victória se deitou com ele, fez amor pela primeira vez. E não a chame de precipitada por amá-lo tão fácil, se o conhecesse faria o mesmo. Se vivesse com ela, faria o mesmo. Mas aquilo era um amor impossível.

Tudo o que Victória não esperava era a gravidez que seguiu a traição, afinal, tantos anos de casamento e nunca lhe ocorreu. Porque agora? A barriga foi crescendo, não tinha mais como esconder. Henry parecia feliz com a vinda de um herdeiro. Resardyn ficou louco quando soube. Louco o suficiente para causar uma dor profunda na Convenant ao fugir para a Itália. Mas ele prometeu voltar, disse que precisava apenas se tornar um cara pálida e então buscaria ela e a filha. As salvaria, para sempre, em um contrato de sangue com a morte exorbitante.

Os nove meses se passaram rápido. Resardyn não voltou, e Victória deixou de acreditar que ele voltaria. Belladonna coroou para o mundo quando Henry parecia estar em seu juízo perfeito. Mas ela desencadeou o ódio no rapaz. Não se assemelhava em nada com o pai, pouco com a mãe. E então Victória confessou, de cabeça baixa, seu adultério. Para Henry foi o fim de tudo, e até hoje não se sabe como ele não matou a criança. Mas ele descontava na mãe. Victória apanhava, diariamente. Cada noite um novo hematoma se formava, no entanto o sofrimento durou apenas poucas semanas.

Com raiva da cria. Desacreditada no amor. E cansada da dor. Foi assim que Victória se inspirou na história da mãe e se jogou da torre mais alta do castelo de Henry. Para ela as estrelas não existiam mais. Só que não foi bem assim. Aquele um por cento de chance de não fechar os olhos para sempre a encontraram. Dedos gelados que correram por seu corpo, dentes afiados em sua garganta e uma dor agonizante por três dias. A eternidade lhe alcançou, e quando ela despertou a filha estava entre os Convenant.

Resardyn apareceu alguns anos depois, com a pele tão fria quanto a de Victória. Pertencendo a um clã oposto, os Volturi. O garoto havia sido aliado graças a seu dom, óbvio. E o romance ficou ainda mais proibido. Ele foi apresentado para Belladonna, mas a garota nunca soube quem era seu pai. Não até agora. Não até a segunda grande guerra explodir. Será que a possibilidade da morte pode deixar os segredos guardados, para sempre?

Descrição Física

Os pés sempre pisando forte no chão são reflexo dos incontáveis anos estudando ballet. E com o restante da garota não é diferente. Postura de alguém superior, sempre de cabeça erguida e nariz arrebitado. Uma bailarina. Os seios não são muito fartos, mas entram em harmonia com a cintura e o quadril da garota. Victória tem uma aparência frágil, delicada e miúda. A pele translúcida pelo vampirismo é adornada com um rosto angelical. Enormes olhos castanhos, quase mel, dão cor à garota. Os lábios são finos e avermelhados. E os cabelos no mesmo tom alcançam a base das costas de Victória. Algumas cicatrizes pela noite do acidente são visíveis, tais como a marca azulada dos dentes da irmã na garganta. Fora isso a mancha em forma de estrela, que acompanha a garota desde o nascimento, não mudou nada e entra em contraste com a pele de seu pulso esquerdo.

Descrição Psicológica

As situações extremas pelas quais Victória passou, afetaram-na para sempre mentalmente. Tornaram uma doce garota em uma fechada mulher. Ela vive com medo. Medo de ser deixada para trás, de ser esquecida ou pior ainda, medo de se lembrarem dela. Por tanto é uma garota fria, confiança não é seu forte, ninguém nunca sabe o que está acontecendo dentro da cabeça dela. E Vic agradece isso também à seu dom. A garota projetou um escudo de indiferença, crueldade e língua afiada. Não deixa ninguém chegar perto demais, nem aquele que mais amou no passado. A volta de Resardyn só desencadeou ainda mais a bipolaridade da vampira. Às vezes Victória, às vezes Clarissa. Surtos psicóticos, ataques sociopatas. Um corpo perturbado, uma mente abandonada e uma garota louca. Ela fere, age de forma imprudente e nunca se priva de suas diversões. Fora dos olhares das pessoas, Clarissa se encolhe no canto do quarto, avaliando suas próprias cicatrizes que sempre sangram. Um fantasma que vive nas sombras do passado, esperando arduamente ser salva de si mesma.

Outras coisas

Habilidade: A garota foi a primeira a aparecer com o dom de escudo mental. Victória tem a capacidade de criar uma proteção em volta da mente, impossibilitando a mente de ser afetada por certos poderes psíquicos, como: Ler mentes, ilusão de dor e bloqueio sensorial. Vic é capaz de moldar seu escudo de qualquer jeito que quiser, quer para criar uma bolha gigante de proteção ou fazer envolvê-la em torno de seus alvos, como sacos plásticos. Apesar de ser um escudo poderoso, ele tem muitas limitações, como não ter efeito contra um ataque físico.

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por **Donatella T. Morton** Dom Set 27, 2015 1:57 pm

Aprovada!

Welcome

Para começar eu devo dizer que MEU DEUS DO CÉU, que história é essa?! Eu to arrepiada! O jeito que você fez o amante surtar ao saber que ia ser pai, o rei ser cativado pela ideia e pobrezinha da Vick tendo que contar para o marido que a herdeira nem dele é. Victória é um exemplo de superação, amei demais a história dela e bom, vai ser minha tia preferida já é público kkkk.

Sobre suas descrições: Amei ela ter personalidade dupla e quero MUITO que você deixe bem explicito as duas! E essa descrição de bailarina WOW amei ficou perfeita.

Seja bem vinda e por favor não fique acanhada, mostre a todos o potencial da vick!

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